Desabamento do Edifício Liberdade, derruba mais dois prédios, mata 19 pessoas e deixa três desaparecidos.

Investigação da Polícia Federal (PF) aponta que paredes estruturais do edifício Liberdade foram derrubadas durante as obras que estavam acontecendo no nono andar do prédio, que caiu no centro da capital fluminense, no dia 25 de Janeiro. 

Segundo o delegado Fabio Scliar, a acareação feita entre os quatro empregados da obra indicou que as paredes foram derrubadas de forma irregular. Além do edifício Liberdade, outros dois prédios caíram na avenida 13 de Maio, no Centro da cidade, matando 19 pessoas e deixando três desaparecidos.

A acareação fez com que os quatro funcionários da obra concluíssem que paredes estruturais tinham sido derrubadas. De um total de oito que foram demolidas, quatro estavam ligadas à estrutura do prédio

Soma-se a isso o fato de que nenhum dos quatro homens que trabalhavam na obra era pedreiro de ofício. Vanderlei Muniz da Silva era ajudante de pedreiro. Alexandro da Silva Fonseca, que sobreviveu ao entrar no elevador, fazia trabalhos de servente e vigia. Gilberto Figueiredo e André Moraes da Silva eram sócios da empresa especializada em trabalhos de gesso.

Segundo o engenheiro civil Antônio Eulálio, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), havia obras irregulares no edifício de 20 andares. O especialista afirmou que o prédio teria caído de cima para abaixo e acabou levando os outros dois ao lado. De acordo com ele, todas as possibilidades para a tragédia apontam para problemas estruturais nesse prédio. Ele descartou totalmente que uma explosão por vazamento de gás tenha causado o desabamento.

Fonte Uol