Vale lembrar que a inspeção predial deve ser sucedida por uma orçamentação de reparos gerais. É isso que fornecerá parte do valor a ser investido nas benfeitorias do imóvel – de responsabilidade dos proprietários, também chamado de CAPEX (ou investimentos) no jargão empresarial. As despesas de manutenção ordinárias – provindas dos contratos mensais, assim como suas respectivas ações corretivas, são de responsabilidade dos inquilinos.

Elas são conhecidas no mundo corporativo como OPEX (ou despesas operacionais). O cronograma de desembolso de custeio (despesas, quotas ou taxas ordinárias) bem como de investimentos (benfeitorias, quotas ou taxas extras) devem ser compilados no plano orçamentário. Que deve ter como horizonte, pelo menos, cinco anos, a fim de evitar o efeito nocivo do turnover de síndicos.

Com o objetivo de uniformizar o juízo sobre os custos, a Norma de Desempenho (NBR 15575) também traz tabelas categorizadas. Ela são importantes, pois o senso comum não traz consigo a noção de valores sobre a manutenção de uma edificação. Normalmente, a experiência de um condômino neste campo não vai além da reforma do seu apartamento. Mas quando se fala em manutenção de empreendimentos é preciso recalibrar as cifras. Enquanto o preço de um apartamento varia de R$ 100 mil a R$ 5 milhões, um condomínio de BAIXA RENDA flutua facilmente de R$ 20 a 200 milhões, a depender do número de unidade habitacionais. A complexidade, a responsabilidade e o custo dos procedimentos de inspeção, reparos e manutenção aumentam na mesma proporção.

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